quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Virgindade não é opção... é bênção!

Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. Quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas A aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato.

Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós. Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar.

Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma bênção muito maior.

Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não.

Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus prá você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.

Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1Cor 13:4-7).

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DEUS PODE TUDO POR VOCÊ


Talvez você acordou meio desanimado, chateado com alguma coisa, quem sabe enfermo até mesmo?

Uma frustração sem fim tomou conta de você, e por conta disso tudo agora virou um caso "impossível”

Seu coração anda dolorido? Onde está sua esperança?
Essa palavra você não a conhece mais. Quero animá-lo, dizendo para você que DEUS PODE TUDO!

Sm 31.24

"Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói;

Quando se acabam as forças, Deus renova;
Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá alegria;
Quando não há mais amor, lembre-se DEUS é Amor;
Quando a maldição é certa, Deus transforma em bênção;
Quando parecer ser o final, Deus te diz: Não é o fim!;
Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com a paz;
Quando a doença assola, Deus é quem cura;
Quando o impossível se levanta, Deus o torna possível;
Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer;
Quando tudo parece se fechar, Deus abre uma nova porta;
Quando você diz: não vou conseguir, Deus diz: não temas, pois estou contigo;
Quando o coração é machucado por alguém, Deus é quem derrama o bálsamo curador;
Quando não há possibilidade, Deus faz o milagre;
Quando só há morte, Deus é a vida;
Quando a noite parece não ter fim, Deus faz nascer o amanhecer; (Que Lindo!)
Quando caímos num profundo abismo, Deus estende sua mão e nos tira de lá;
Quando tudo é dor, Deus dá o Refrigério;
Quando o calor da provação é grande, Deus dá a sombra da sua presença;
Quando o inverno parece infinito, Deus traz o verão;
Quando não existe mais fé, Deus diz: creia;
Quando estamos a um passo do inferno, Deus nos dá a direção do céu;
Quando não temos nada, Deus nos dá tudo;
Quando alguém diz que não somos nada, Deus nos diz que faremos proezas n'Ele;
Quando difícil se torna o caminhar, Deus nos carrega no seu colo."DEUS PODE TUDO POR VOCÊ"

Deus abençoe.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CONSELHOS PARA UM BOM USO DO VOTO EVANGÉLICO.


Estamos em um ano eleitoral. Estamos, também, diante da tão conhecida expressão popular que é: Chegou a hora da política, e aí? O pastor é um líder religioso que está diretamente em contato com o público. Considerando que política tem tudo a ver com religião, alguns pastores e líderes acertadamente e por vocação se candidatam e passam a exercer cargos políticos. Mas afinal, você concorda na mistura das duas carreiras? Pode pastores e líderes cristãos se misturarem nesse negócio?

Na velha maneira de fazer política, ouvimos dizer que ocorriam negociações do tipo: Atrair benefícios para a Igreja, como a doação de terrenos para templos; algum tipo de financiamento facilitado; obter concessões de rádios e TVs; ter tratamento especial perante a lei... Esses são apenas alguns tipos de barganhas, "acertos", acordos e composições de interesse que costumavam ocorrer nos bastidores em épocas de campanhas eleitorais, envolvendo também políticos e candidatos evangélicos. Misericórdia!

Mas a visão do Governo do Justo vem exatamente com a proposta de casar a legitimidade da expressão sacerdotal e profética da Igreja com o clamor da sociedade por uma política decente, ordeira, honesta, limpa, ética. No que depender do Governo do Justo, nenhum tipo de velho comportamento será avalizado para fabricação de votos ou apoios.

Como líderes de um povo, devemos considerar o valor da representatividade do povo cristão/evangélico nos pleitos políticos e o fato de que a nossa representatividade fala da mais expressiva, organizada, e com maior capacidade e poder de transferência de votos. Por isso, muito cobiçada dentre todos os segmentos da população por conta do seu poder de influência.

Assim sendo, o Governo do Justo tem entendido a indispensável tarefa de contribuir para que o processo eleitoral não continue sendo margeado pela esperteza dos ímpios e ganância dos poderosos, continuísmo dos mesmos, sofismas dos “espertos” e a tola submissão dos desavisados, que resultou numa sociedade em desagregação que tolera coisas intoleráveis.

O Governo do Justo visa também trazer sua contribuição informativa e formativa à comunidade religiosa a ela vinculada, na intenção de contribuir para um processo eleitoral no qual o voto evangélico não seja manipulado, como muitas vezes já o foi, mas usado com consciência e objetividade, ajudando a Igreja a amadurecer no exercício da sua cidadania política de forma coerente com sua fé, com sua crença.

Inspirado nos revolucionários líderes Moisés e Jesus, que com suas mensagens e mandamentos poderosos ajudaram a sociedade da sua época, e estenderam seus ensinos até os dias de hoje, apresento aqui alguns conselhos, dicas, que considero fundamentais sobre o bom uso do dito voto evangélico.

1. O seu voto é inegociável e intransferível. Com ele, você terá a oportunidade de expressar sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que você, como cristão, tem de seu País, Estado e Município.

2. O cristão deve pautar a sua consciência política nos princípios da Palavra, apesar dos contextos sociais desafiadores vividos em nossos dias. Ele deve ajustar sua maneira de ver a realidade social, pela Palavra de Deus, buscando ajuda do líder da Igreja e através do que Deus está fazendo em sua realidade e conduzir o voto naquela direção.

3. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética, discernimento e compromisso com a Palavra de Deus. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor ou o líder evitará transformar o processo de orientação política numa ação de manipulação e indução político-partidária.

4. Os líderes evangélicos devem ser sábios, democráticos (porque essa é a atual maneira de fazer política) e zelosos do governo divino sobre as instituições. Portanto, devem zelar pelo processo de escolha/indicação de quem a comunidade deve votar. Dentro do possível, deve-se organizar debates multipartidários/multivisionários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias/visionárias possam ser ouvidos sem preconceitos, visando obter conhecimento dos movimentos políticos sociais que de certo ajudarão na decisão final dos apoios/escolhas.

5. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que sejam conduzidos processos com a devida organização, temor, respeito e sabedoria visando o apoio aos candidatos ou partidos dentro do ambiente de vida da igreja evitando o constrangimento dos eleitores (o que é criminoso) e zelando para evitar divisão (em todos os sentidos) na comunidade.

6. Nenhum cristão deve sentir-se obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira eleger-se para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica ou apenas ter um mandato. É óbvio que a Igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais de uma instituição. Um político de fé evangélica deve ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um "despachante" a serviço de grupos. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, os princípios do Reino de Deus, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.

7. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira e muito menos que ele votou em determinado político, porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja ou para si mesmo, quer sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros "trocos", ainda que menores. Conquanto todos assumam que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais "acertos" impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a "recompensa" seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os "reinos deste mundo" por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.

8. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários e todos os outros devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, nas propostas e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas, suas ideologias e com muitos cuidados que, no Brasil, são, em extremo, determinantes: ‘preste atenção se o candidato tal é ateu’, ou ‘se candidato tal tem posturas contra as igrejas’, ou ‘se o candidato é contra a causa dos evangélicos’. É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo, mas, na prática, não é assim que vemos. Somos em meio ao silêncio acintosamente discriminados e perseguidos nesta Nação.

9. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: "o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto", é compreensível que dê um "voto de confiança" a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é muito bom considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele terá grande desafio para transcender a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apóiem. Fiquem atentos às ideologias e não se percam nos bonitos discursos que geralmente eles nos enganam. Vejam a barca furada que nos metemos com esse governo atual que quer apoiar abortos e homossexualismo, verdadeiras abominações diante de Deus e da nossa fé.

10. Nesse processo de construção de valores políticos, devem ser observados os papéis com muita prudência. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida como a palavra de um cidadão, e respeitada em concordância com a Palavra de Deus, sem nos esquecermos que esse sacerdote tem-nos acompanhado e aconselhado em todas as áreas da nossa vida e que Deus fala por ele. Mas é possível que você tenha opinião pública política diferente do seu pastor ou seus líderes espirituais. Saiba lidar com essa diferença sem ferir os princípios espirituais.

O pastor é um homem público, e homem público é aquele que lida com uma sociedade, particularmente a comunidade religiosa local, regional ou a nacional, isto vai depender do seu campo de atuação pastoral. Devemos entender que a Igreja está acima da opinião pública, contribuindo para a estruturação de uma visão coletiva e comunitária com base na Palavra de Deus que é a bússola da vida.

Finalmente, quero considerar que precisamos estar atentos aos destinos da nossa sociedade e agir com maturidade, equilíbrio, mas, também com muita garra sabendo que vamos decidir os próximos quatro anos da nossa cidade e que a decisão de agora influenciará nas próximas decisões de daqui a 2 anos. Nós não podemos ser omissos muito menos errar nas escolhas. “Disse o Deus de Israel, a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que governe sobre os homens, que governe no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra.” (II Samuel 23:3-4).

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TODA MULHER DEVE SER...

Como Eva, que soube seguir em frente, e aceitar o perdão de Deus, mesmo tendo sido a primeira pessoa a pecar.

Como a esposa de Noé, que acreditou nele, apoiando-o, mesmo quando ninguém quis acreditar na mensagem que ele pregava.

Como Sara, embora tendo duvidado da palavra de Deus, arrependeu-se, tornando-se mãe de uma grande nação.

Como Rebeca, que aceitou a vontade de Deus para sua vida, sem hesitar.

Como Raabe, que arrependendo-se de sua vida de pecados, se deixou ser usada por Deus, ajudando numa das grande vitórias do povo de Deus.

Como Rute, que deixando para trás seu povo para seguir a Deus, mostrou como Deus, se preocupa com suas filhas e deseja que vivam uma linda história de amor!

Como Débora, profetisa, que julgava o povo com sabedoria e justiça.

Como Ana, que orou pedindo um bebê, e o devolveu a Deus para que ele se tornar um grande profeta.

Como Abigail, mulher sensata, que evitou uma guerra e que muitos fossem mortos.

Como Ester, mulher fiel a Deus, disposta a morrer pela sua fé e pelo seu povo!

Como Maria, que com humildade, aceitou ficar grávida do Espírito Santo, antes de estar casada, numa época, em que isso poderia lhe custar a vida!

Como Maria Madalena, que após ser convertida, expressou sua gratidão a Jesus, de uma forma tão singular, que sua história, é contada até hoje!

Como Dorcas, que por viver abnegadamente, Deus a ressuscitou!

Como Lídia, mulher temente a Deus, de coração aberto às mensagem de Deus.

Como Eunice e Lóide, mulheres de fé, que souberam criar seus filhos nos caminhos de Deus, em momentos difíceis!

Todas estas grandes mulheres da Bíblia, foram como nós, tiveram seus momentos de fraquezas, mas se levantaram e deixaram seus exemplos de fé, amor, desprendimento, humildade, coragem, perseverança e esperança!

sábado, 25 de setembro de 2010

DAVI, UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS


Leitura Bíblica para este estudo:

(
I Samuel 13:13) - Então disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente, e não guardaste o mandamento que o SENHOR teu Deus te ordenou; porque agora o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre;

(
I Samuel 13:14) - Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou.

(
Salmos 51:1) - TEM misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

(
Salmos 51:4) - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.

(
Salmos 51:10) - Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.

(
Salmos 51:12) - Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

(
Salmos 51:13) - Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.

Quem foi Davi?

Quando pensamos em Davi, logo nos vem a mente que ele era pastor, poeta, matador de gigante, rei e antepassado de Jesus ― em resumo, um dos maiores homens do AT. Mas existe uma outra relação junto a esta: traidor, mentiroso, adúltero e assassino. A primeira lista fornece as qualidades que todos nós gostaríamos de ter; a segunda, as que poderiam ser reais a nosso respeito. A Bíblia não faz esforço algum para esconder os fracassos de Davi. Ele ainda é lembrado e respeitado por seu coração voltado para Deus. Quando aprendemos que compartilhamos mais dos fracassos de Davi do que de suas fraquezas, deveríamos ficar curiosos para descobrir o motivo pelo qual o Senhor se refere a ele como “o homem segundo o meu coração”
(Atos 13:22) - E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade.

Davi, apesar de suas fraquezas, possuía uma fé inabalável na fiel e poderosa natureza de Deus. Foi um homem que viveu com grande prazer. Ele pecou, mas foi rápido em confessar suas. Suas confissões eram de coração, e seu arrependimento genuíno. Nunca negligenciou o perdão de Deus ou tomou sua bênção como uma concessão. Em troca, o Senhor nunca lhe negou seu perdão ou as retribuições de suas ações. Davi experimentou a alegria do perdão mesmo quando teve que sofrer as conseqüências de seus pecados.


Nossa tendência é inverter os papéis. Na maioria das vezes preferimos evitar as conseqüências a experimentar o perdão. Embora tenha cometido um grande pecado, Davi deliberadamente não repetiu o mesmo erro. Ele aprendeu com suas falhas porque aceitou o sofrimento que estas lhe trouxeram. Com freqüência parece que não aprendemos com nossos enganos ou com as conseqüências resultantes deles. Quais mudanças seriam necessárias para que Deus encontrasse esse tipo de obediência em você?


Pontos fortes e êxito
:
Maior rei de Israel.
Antepassado de Jesus.
Citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11.
Descrito por Deus como o homem segundo seu próprio coração.

Fraquezas e erros
:
Adulterou com Bete-Seba.
Planejou o assassinato de Urias, marido de Bete-Seba.
Desobedeceu a Deus ao realizar a contagem do povo.
Não lidou decisivamente com o pecado de seus filhos.

Lições de vida
:
A disposição para admitir honestamente os nossos erros é o primeiro passo para lidar com eles.
O perdão não remove as conseqüências do pecado.
Deus deseja a nossa total confiança e adoração.

Informações essenciais
:
Local: Belém e Jerusalém
Ocupações: Pastor, músico, poeta, soldado e rei.
Familiares: Pai – Jessé; esposas – Mical, Ainoã, Abigail e Bate-Seba; filhos – Absalão, Amom, Adonias e Salomão; filhas – Tamar e outras; irmãos – sete.
Contemporâneos: Saul, Jônatas, Samuel e Natã.

Versículos-chave
:
“Agora, pois, Senhor JEOVÁ, tu és o mesmo Deus, e as tuas palavras são verdade, e tens falado a teu servo este bem. Sê, pois, agora servido de abençoar a casa de teu servo, para permanecer para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor JEOVÁ, o disseste; e com a tua bênção será sempre bendita a casa de teu servo” (2 Sm 7.28,29).

Sua história encontra-se em 1 Samuel 16 a 1 Reis 2. Seu nome também é mencionado em Amós 6.5; Mateus 1.1,6; 22.43-45; Lucas 1.32; Atos 13.22; Romanos 1.3; Hebreus 11.32.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DEUS DE MISERICÓRDIA.


Misericórdia: Sentimento doloroso causado pela miséria de outrem

Texto: 2 Reis 20.1-11

Introdução: Ezequias era do reino do sul (Judá). Foi um dos melhores entre os reis de Judá. Por causa de sua confiança em Deus e dependência dele, exortava ao povo a desviar-se do pecado e confiar somente em Deus e guardar os seus mandamentos. Integrou os sacerdotes e levitas ao ministério, restaurou a festa da Páscoa. Procurou destruir os altares e altos idólatras de Judá.
Era filho do rei Acáz e reinou 29 anos.

1. A sentença
“Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás” (v.1).
Deus não age sem antes revelar através dos seus profetas – “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7).

2. A contrição de Ezequias
“Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo: Lembra-te, Senhor, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração, e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo” (vs.2,3).
Ezequias orou, clamou, chorou e reinvidicou a sua cura.
- O Pai não despreza um coração contrito e humilde – “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezará, ó Deus” (Sl 51.17).
- A sentença não é irrevogável – “No momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino para o arrancar, derribar e destruir, se a tal nação se converter da maldade contra a qual eu falei, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe. E, no momento em que eu falar acerca de uma nação ou de um reino, para o edificar e plantar, se ele fizer o que é mau perante mim e não der ouvidos à minha voz, então, me arrependerei do bem que houvera dito lhe faria” (Jr 18.7-10).
- Deus ouve ao nosso clamor e responde – “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14).

3. Deus respondeu a oração de Ezequias
“Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo” (vs. 5,6).
- Ouviu a oração, viu as lágrimas, determinou a cura, deu mais quinze anos de vida, livrou dos inimigos, amparou a cidade, alterou o curso da natureza.

4. Na Palavra de Deus temos muitos exemplos da providência de Deus
O povo no Egito – após o clamor veio a resposta através de Moisés.
Davi - clamou por misericórdia e foi perdoado dos seus pecados.
O paralítico de Betesda - perseverou e foi curado.
O cego de Jericó - clamou e foi perdoado e curado.
A filha de Jairo - Jesus teve misericórdia e atendeu ao pedido de um pai aflito.
Lázaro - Jesus teve misericórdia, chorou e ressuscitou-o.
O filho da viúva de Naím - Jesus teve misericórdia e devolveu o filho à sua mãe.

Conclusão
: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11).
Clame ao Senhor Jesus e Ele te responderá.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PERDOAR É O PRIMEIRO PASSO PARA DESCOMPLICAR A VIDA.

Por vezes, nossos trabalhos enfrentam as mais severas perturbações, as aflições se multiplicam e é hora de você demonstrar toda segurança no Senhor. Não guarde lixo em teu coração. Ponha tudo às claras diante do Senhor; indiferenças das pessoas, derrotas, decepção no trabalho, aborrecimentos, lágrimas... Isso só destrói tua vida. Jesus lhe dá a graça de poder entregar a Ele todas essas situações e deixá-Lo fazer todo o trabalho de cura no teu coração.
Pela falta de perdão a vida se complica. Perdoar é o primeiro passo para descomplicar a vida, para desentulhar o coração. Volto sempre a insistir no perdão, pois ele é o segredo do sucesso de todo cristão. Perdoar não é ser careta, tolo, covarde; é ser superior!
Mesmo sem sentir vontade, coloque diante do Senhor tudo o que está acontecendo em tua vida. Diga-Lhe de tua vontade e decisão de pôr às claras tudo o que está em teu coração. Você estará dando um grande passo. Talvez você tenha todo empenho na luta pela santidade, porém não tem conseguido, porque está faltando limpar o coração.
Quando as situações mais difíceis e complicadas vêm à luz, quando os grandes pecados dos quais fomos culpados ou vítimas são postos à luz, tudo se transforma, a cura acontece, a libertação se faz, a paz retorna, a morte se faz vida, a treva se faz luz. Deus é luz e tudo que vem para a luz se torna luz e vida. Curados, poderemos levar aos outros a cura de Deus. Libertos no mais íntimo de nós mesmos, poderemos levar libertação.

"Eu lhes darei um coração novo e porei em vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração bondoso, obediente." [Ezequiel 36:26]


terça-feira, 21 de setembro de 2010

GERAÇÃO CALEBE.

Fazemos parte da Geração Calebe, geração que entra em Canaã. Mas, que é entrar em Canaã? Entrar em Canaã é ter a consciência de que, para atingirmos tal passo, devemos arrancar de nossas vidas todos os gigantes.

Todos nós, filhos de Deus, ansiamos o dia tão extraordinário em que tomaremos posse da terra prometida. Porém, faz-se necessário estarmos atentos para que o dia chegue e percebamos, pois para muitos ele pode passar despercebido, pela falta de atenção. E, mais, precisamos ter consciência do real significado de entrar na terra prometida!


Quem era Calebe?

Calebe, cujo nome significa homem de faro, foi um homem de coração temente e voltado a Deus, é que diz Números 13:30. Ele sentia de longe as artimanhas do inimigo, porque possuía um coração contrito ao Deus da promessa. Ele tinha a percepção aguçada, era um homem de espírito diferente.

Todas as pessoas que têm comunhão com Deus possuem um espírito diferente, são capazes de conquistar a Terra, de passar pelos problemas sem que os problemas as vençam, porque mais forte é o que está nelas do que o que está no mundo.

Calebe era filho de Jefoné e chefe de uma das famílias de Judá, de onde procedeu Jesus. Igual a ele somos uma família semelhantes a Jesus. Não vivemos só, estamos juntos para conquistar a terra prometida. Calebe foi um dos 12 espias enviados por Moisés à Terra de Canaã, para examiná-la (Números 13:5, 17-25). Era um homem de espírito esperançoso e vitorioso. Era um homem de espírito e alma livres, queria vencer todas as barreiras e batalhas a qualquer custo.

Ele e Josué foram os únicos a voltar com as boas notícias acerca do país que iriam habitar. Moisés não entrou na terra, mas Calebe e Josué sim, porque deram um relatório fiel, encorajador diante dos homens. Ele disse que bastava aos israelitas obedecerem as ordens de Deus para darem continuidade à conquista.

Em Josué 14:24, Deus lhe deu uma promessa de que receberia todo pedaço de terra que conquistasse, só porque deu um relatório encorajador ao povo, em contraste aos relatórios negativos dos outros 10 espias. Em Gênesis 23:2 vemos que Hebrom era chamada de Quiriate-Arba. Arba foi o maior homem entre os anaquins, que eram os gigantes que estavam na terra de Canaã e, nessa terra Sara foi sepultada.

Calebe e Josué perseveraram na fé, que era maior do que o temor, do que os gigantes que habitavam Canaã. Ele viu o quão difícil era entrar na terra, mas que iria conquistar através da perseverança e de um relatório fiel. Com a idade de 85 anos, reivindicou essa promessa. Apesar da idade, ele ainda tinha a força de um jovem (Josué 14:6-15; 15:4). Um homem não deixa de ser guerreiro quando envelhece, mas, quando perde seus sonhos, a sua visão. Não é por ser idoso que alguém não vai conquistar as batalhas, nem vencer a guerra.

Se você deixar seus sonhos morrerem, jamais será um vencedor. Seja como Calebe, ousado e determinado. Idade não é empecilho. O Salmo 22:12-14 diz que o justo florescerá como a palmeira, e ainda na velhice dará o seu fruto.
Por esse testemunho, ele e toda a sua descendência tiveram Hebrom por possessão. Por isso, na nossa palavra, tudo tem que ser bem ponderado. Por causa de relatórios desencorajadores, de palavras negativas, perdemos muitas bênçãos que estão nas regiões celestiais. Mas, vamos aprender com Calebe como entrar na terra de Canaã:

1. Possuía fé e visão

Em Números 14:7-9 vemos como ele era ousado. Ele proferiu para o povo que, se eles não fossem rebeldes contra o Senhor e não temessem, iriam destruir os gigantes como se come pão. Iriam rasgar os inimigos nos dentes.

2. Andava em obediência

Por isso, atraiu a glória de Deus para si. Se você quer atrair essa glória, faça como Calebe, ande em obediência.

3. Não era só idealista

Ele era sonhador, mas realista. Quem é só idealista apenas fica pensando em conquistar, em o que fazer, fica colocando obstáculos, ficam em dúvida, se algo vai dar certo, têm a mente passiva e nem sabem o que Deus quer para suas vidas. Os realistas sonham e conquistam.

4. Perseverou até o fim

Quando temos obstinação por um sonho, não recuamos diante de nenhuma situação adversa. Pelo contrário, avançamos para vencer os desafios, ainda que sejam como gigantes encontrados na terra que Deus já nos deu. Não podemos ter relatórios incrédulos. Deus disse que daria a autoridade sobre as nações para quem perseverasse até o fim.

5. Ouvia a voz do líder

Calebe ouvia a voz do líder que tinha intimidade com Deus (Números 14:24). Quando obedecemos a voz do líder que caminha com Deus, conquistamos o fruto da terra. É o que tem acontecido conosco na Visão Celular do Modelo dos 12, em que resgatamos princípios de Deus que estavam esquecidos.

6. Josué e Calebe tinham unidade

Josué e Calebe eram UM. Os outros 10 espias, apesar de estarem com os dois, de terem saído no mesmo momento e investigado a mesma terra, eram incrédulos. Calebe os confrontou, dizendo que Deus iria lhes entregar Canaã, mas os 10 insistiram que era impossível.


O que é um gigante?

Os gigantes são deformidades na nossa alma. Quantas deformidades temos dentro de nós que ainda não foram vencidas? Já conhecemos algumas e sabemos que estas foram vencidas, mas o inimigo quer roubar a bênção de sermos tratados e curados na alma de forma integral. Muitos, já adultos, ainda têm atitudes de adolescentes, de crianças, outros se sentem rejeitados. Mas, não há deformidade que Deus não possa consertar.
Não fique preso ao passado, lembrando dos relatórios daquele tempo. Muitos não conseguem desfrutar da libertação no presente, ainda estão com a mente e emoções acostumadas às prisões do passado.

Hoje, estamos vivendo um momento em que a Visão Celular trouxe para nós a excelência de Deus. Por isso, derrote o passado agora, caminhe em uma nova dimensão, saia do deserto. A Palavra de Deus diz que no deserto o povo só murmurava, apesar de Deus enviar provisões todo dia como o maná, a roupa e o calçado que não envelheceram por 40 anos. Deus se indignou com o povo, e todos os que murmuraram foram mortos no deserto, tragados pela terra.

Decida não ser como aquele povo que pereceu. Não deixe que a terra trague você! Tenha um relatório de fé, firmeza, vigor, força e prove das benesses de Deus. Somos apanhados de surpresa quando falamos palavras vãs, torpes, negativas. Para chegarmos a Canaã, temos que passar pelo deserto, mas, isso não quer dizer que tenhamos que ficar 40 anos nele, nem morrer lá. Chegou o dia final, o basta de Deus para entrarmos em Canaã.

sábado, 18 de setembro de 2010

O QUE TEM DIRIGIDO A SUA VIDA?

Neste mundo, todos nós, querendo ou não, somos sempre dirigidos por alguma coisa, seja na área espiritual, emocional, física ou material. Algumas pessoas podem estar sendo guiadas pela pressão. Outras, por lembranças dolorosas; e há aquelas que são dirigidas por valores e crenças que internalizaram desde a infância.

Existem centenas de circunstâncias que podem definir a nossa vida. Segundo alguns estudiosos do comportamento humano, há quatro atitudes que são as mais comuns a todas as pessoas: a raiva, o medo, o materialismo e a aprovação. Neste artigo, trataremos das duas primeiras.

As pessoas dirigidas pela raiva vivem apegadas às magoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem a dor por meio do perdão, estão continuamente revivendo o fato doloroso em sua mente. Aqueles que são guiados pela raiva "fecham-se" e interiorizam esse sentimento. Resultado: acabam se autodestruindo nas áreas espiritual, emocional e física.

Saiba que a raiva, quando não é canalizada para uma ação benéfica, sempre machucará mais a você do que a pessoa que lhe trouxe tal indignação. Para sua própria saúde espiritual, emocional e física, aprenda a lidar de modo saudável com a raiva. Busque em Deus o perdão para si mesmo e para o seu próximo pelos erros cometidos no passado. Não deixe o sol se pôr sobre a sua ira. Resolva sempre a questão da melhor maneira possível, praticando o bem. O apóstolo Paulo disse: Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (Romanos 12.21).

Nossos medos são geralmente resultado de experiências traumáticas; expectativas ilusórias; do crescimento em um lar extremamente severo ou mesmo de predisposição genética. Independente do que tenha causado tal situação, as pessoas dirigidas pelo medo perdem com freqüência grandes oportunidades em sua vida. E assim, infelizmente não têm experiências com o Senhor, deixam de amadurecer, de crescer espiritualmente, porque limitam a sua vida de fé.

Em 1 João 5.4, é dito: Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Em Hebreus 11.6, vemos que: De fato, sem fé é impossível agradar a Deus (ARA).

Você tem que desenvolver uma vida diária de fé para que atinja os seus projetos, os seus sonhos, e alcance o seu foco. Existem diversas pessoas que limitam o seu potencial em todas as áreas da vida, porque são dominadas pelo medo — sentimento que paralisa o ser humano. Outras estão perdendo ou jogando fora as melhores oportunidades de sua vida, simplesmente porque o medo as impede de correr riscos.

No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo. Nós o amamos [e por isso confiamos em Deus] porque ele nos amou primeiro (1 João 4.18,19 - Nova Tradução da Linguagem de Hoje).

Ao terminar de ler este artigo, faça uma análise de sua vida espiritual, física e material e depois responda: estou sendo dirigido, guiado, pela raiva e pelo medo?

Um abraço! Deus o abençoe!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SANTIDADE NA FAMILIA.


Deus criou a família e nos chamou para uma vida plena de santidade. “Sede santos assim como eu sou santo” (I Pedro 1:16). O tema santidade é reconhecido por todos os líderes bíblicos. Inclusive Josué, aquele que conduziu o povo para dentro da terra prometida, convoca-o a uma renovação de pacto dizendo que só os que temessem a Deus poderiam servi-lO porque “...Ele é santo...” (Josué 24:19); e porque era um chefe de família, temente, com veemência afirmou “...eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15). Ao referir-se à santidade de Deus, Josué incluiu logo sua responsabilidade de conduzir toda a sua família ao Senhor, porque a visão de Deus é familiar. Deus conta com a família para que Seu plano se cumpra plenamente (Gênesis 12:1-3). Deus valoriza tanto o vínculo familiar que condiciona a resposta das orações do marido à sua convivência de boa qualidade com a sua esposa. “Vós maridos, vivei com suas esposas com entendimento, dando honra a mulher... para que não sejam impedidas as vossas orações”. (I Pedro 3:7). Nós que nascemos de novo devemos deixar Deus fazer o sobrenatural nas nossas vidas, usando-nos como canal para atingir todos os nossos parentes. O problema mais crônico na família é que continuamos vivendo segundo muitos conceitos do mundo; isso atrapalha os planos de Deus em um tempo que é de santidade e de sermos abençoados plenamente. Por muito tempo o diabo implantou no meio da família o espírito de divórcio, separação, quebra de princípios e degeneração. É um espírito hereditário que permeia a família e deve ser rejeitado (Malaquias 2:15 e 4:6). Existem demônios que trabalham no plano de destruição familiar e por isso devemos ficar em alerta. Há uma tão grande resistência em nosso coração que só Deus, trazendo os Seus princípios, pode tornar-nos flexíveis, transformando assim, nossa mentalidade deteriorada pelo pecado. Devemos cumprir a ordenança bíblica: “Sede santos em todo o vosso procedimento” (I Pedro 1:15). E assim a família receberá cura e libertação. Três áreas de chamada profética para uma verdadeira santidade. 1. Frutificação A frutificação está relacionada à santidade. É a causa para que as bênçãos sejam cem por cento manifestas (Jo 15:4). Frutificar fala do nosso relacionamento familiar sim, pois devemos a cada dia gerar uma maturidade familiar através de diálogo entre os cônjuges, entre os filhos e entre os pais e os filhos. A família precisa gerar amigos. De que forma? Pais e filhos que se respeitam porque compreendem que precisam dar bons frutos dentro de casa primeiro. 2. Multiplicação Se a espécie do fruto é a santidade na vida do líder, a multiplicação, o resultado, o efeito, será segundo tal espécie. “... dêem fruto segundo a sua espécie...” (Gênesis 1:11) Por isso, devemos primeiro manter a santidade para depois multiplicar. A dificuldade é que muitos não tratam a frutificação e multiplicam problemas. A multiplicação de vidas será de acordo com o caráter do líder, logo, o líder deve cuidar do seu caráter visando a sua edificação pessoal e a formação do caráter de seu discípulo. Como discipulador, precisamos estar atentos, pois nossos discípulos estão olhando para nosso exemplo. Todo líder deve caminhar de tal forma que possa dizer: “Sede meus imitadores, como eu também o sou de Cristo” (I Coríntios 11:1). Para muitos é fácil reunir multidões, mas o verdadeiro êxito está em conservar a santidade na sua vida e na família, isso é o mais importante porque assim consegue, conseqüentemente, levar outros à santidade. Quando Adão e Eva perderam a santificação, quebraram a aliança, multiplicaram sem santidade e viram um filho matar o outro. O mesmo aconteceu com Abraão, que recebeu uma promessa, mas para que a mesma se cumprisse era necessário sair do meio de sua parentela, porém decidiu levar consigo seu sobrinho Ló e sofreu algumas conseqüências por causa disso. Assim foi com os líderes em Israel que não obedeceram, tiveram frustrações e destruições. Então, devemos primeiro multiplicar santidade na nossa família, pois sem santidade até conseguimos multiplicar outras coisas, mas atraímos problemas e colhemos conseqüências nada agradáveis. 3. Governo Só vamos governar quando frutificarmos e multiplicarmos em santidade. Essa é a chave para a vida do líder. Para Deus, o mais importante é a santidade, pois a santificação nos leva a guardar os princípios divinos, únicos que norteiam uma administração justa, trazendo uma vida tranqüila e sossegada para o povo. Além disso, a santidade propicia uma multiplicação na legalidade, com um resultado satisfatório. O líder que quer governar precisa ter elementos fortes em seu caráter, tais como: 3.1 Santidade Ser santo é ter uma vida no Altar do Rei. Esta é a vontade de Deus: a nossa santificação. Se um líder não preservar a santidade, não terá êxito nos seus projetos. 3.2 Família modelo A visão é familiar; um dos alvos principais da Visão é a restauração da família, reestruturando-a. O líder tem como responsabilidade primeira sua célula principal, que é a sua família. A santidade dentro de casa é a forma de impedirmos a atuação de espíritos familiares que afetarão a liderança, interferindo também no seu trabalho de formação de discípulos. 3.3 Demonstração de frutos O líder deve ser o modelo para os fiéis, na Palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza (I Timóteo 4:12). O fruto deve ser aparente. Onde aparecerão? No bom relacionamento na família, na igreja, nas células, na convivência com os 12, no convívio social. O líder deverá ser o modelo em tudo; se nós estivermos com as nossas vidas na presença do Senhor, o respaldo nos acompanha. Cada um de nós deve avaliar como anda nossa vida e permitir que a graça do Rei nos tome completamente. Hoje começa a deslanchar em nós a santidade do Senhor e veremos o fruto em nossa vida e família. Vamos frutificar, vamos manter a santidade, que é a causa do sucesso. Devemos conservar a santidade para multiplicarmos com êxito. O governo de Deus estará sempre na nossa vida como resultado da autoridade recobrada.